“E foi assim que eu vi
Nosso amor na poeira,
Poeira
Morto na beleza fria de Maria
E o meu jardim da vida
Ressecou, morreu
Do pé que brotou Maria
Nem margarida nasceu”
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Eu tenho a lembrança amarga do teu
não.
Vontade de cuspir no chão.
Não.
Na cara lavada da chuva do teu não
desejo.
E no fim o erro é todo meu.
Não se obriga o amor, não se tem o
que não te pertence.
Mesmo com todos os entendimentos o
amargo não se vai.
Ele fica e finca no corpo.
Tempo passa, passatempo.
E tudo há de se tornar apenas uma
cicatriz.