“E foi assim que eu vi
Nosso amor na poeira,
Poeira
Morto na beleza fria de Maria
E o meu jardim da vida
Ressecou, morreu
Do pé que brotou Maria
Nem margarida nasceu”
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Eu tenho a lembrança amarga do teu
não.
Vontade de cuspir no chão.
Não.
Na cara lavada da chuva do teu não
desejo.
E no fim o erro é todo meu.
Não se obriga o amor, não se tem o
que não te pertence.
Mesmo com todos os entendimentos o
amargo não se vai.
Ele fica e finca no corpo.
Tempo passa, passatempo.
E tudo há de se tornar apenas uma
cicatriz.
Uma gravidez de vinte e pouco anos... o filho só poder nascer assim, bem amadurecido. Como aquelas crianças que usam óculos e que pedem para comer brócolis. Tinha uma poeta dentro de você que só nasceu agora ou você vem escondendo esse filho do mundo, minha amiga?
ResponderExcluirBjo grande,
Rachel
Se eu escondi do mundo foi pq estava escondido de mim mesma. Até a chegada de uma certa bruxa em uma noite de lua cheia que mágicamente plantou a semente da escrita em mim.
ResponderExcluirUm grande beijo somado a uma garagalhada de bruxa,
Calanta.
Essa resposta me deu certeza: o parto foi pleno; o menino é precoce; e eu, que entrei nessa história agora, sou sortuda pra valer... Um beijo em ti e outro no menino rsrs
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